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Depois do episódio mediano ‘Fallen Idols’, Supernatural regressa para a sua história central do Apocalipse. Para quem não leu spoilers do episódio ele deve ter sido uma surpresa fenomenal quando são revelados os poderes da criança. Confesso que até eu estava com dúvidas (enquanto via a primeira parte) se este seria um típico caso da semana ou um contributo importante para a história principal.
Tal como disse acima, os primeiros vinte minutos do episódio serviram como uma espécie de caso da semana, com a simples premissa de que aquilo que as crianças temiam tornava-se realidade. Uma fada dos dentes má, um choque mortal e uma comichão até ao cérebro foram os três receios infantis mostrados no episódio. Eu, tal como o Sam, achei tão nojento o Dean comer aquele presuntos electrocutado, e vocês? Enfim, coisas que só o estômago de Dean Winchester pode aguentar!
Depois desses vinte minutos mais leves, chegamos ao que de melhor Supernatural nos pode oferecer. A primeira grande cena é o flashback em que uma pobre mulher dá à luz um bebé metade demónio, metade humano. A sua dor chegava a ser arrepiante! É esse bebé que depois de dez anos começou a mostrar os seus poderes como sendo o ser sobrenatural mais perigoso e forte que existe! Eu sabia, antes de ver o episódio, que seria uma criança importante e tal, mas nunca pensei que a mitologia fosse a levar tão longe: basicamente é o Anti-Cristo.
Os dilemas criados entre Castiel e os irmãos foram excelentes. Eles tinham uma grande decisão pela frente que consistia em poupar a vida do rapaz ou então acabar com ela. Digam lá que não gostariam de ter um boneco daqueles em forma de Castiel ao lado dos vossos DVDs da série?! Mas se há coisa que não me agradou foi o final mais que previsível. Enquanto via o episódio eu imaginava como seria o destino do rapaz e só dizia ‘oxalá que ele não desapareça’! O Bobby seria uma personagem muito mais interessante caso o pequeno ficasse com ele, mas pronto, não se pode fazer nada. Ao menos deve ter um papel importante na batalha final.
