Início
Depois de um episódio marcado pela entrada de novos médicos, seria de esperar que neste episódio estes possam mostrar um pouco mais do seu valor e importância para a história, visto que no episódio passado tanto uma coisa como a outra foram pouco vistas. Confesso que este foi dos review mais complicados de escrever para Grey’s, uma vez que pouco aconteceu, resumindo-se tudo a um fim comum. Depois da fusão o caos foi introduzido no hospital e isso já trouxe consequências drásticas, depois da confusão gerada com a paciente de Izzie que lhe custou o despedimento, uma morte por negligência acontece no hospital e mais uma vítima irá para ao desemprego. Este episódio resume-se à sala de reuniões com os médicos a reviverem todos os passos e procedimentos realizados com a doente, com o objectivo de no final achar o culpado da morte. Uma paciente que passou por quase todos os médicos e que terminou numa sala rodeada por estes em pânico tentando reanimar o impossível. Depois de uma carrada de interrogatórios, em que cada um atira a culpa para cima do vizinho num jogo de ping-pong, lá se faz luz na cabeça de Reed sobre o que realmente aconteceu e a responsável por todo aquela caos, April.
Mais uma vez um erro sai caro a um médico em Seatlle Grace, em tempos de corte de pessoal nada melhor que um erro para fazer a selecção natural do melhor candidato ao posto. A historia em redor não andou muito, confesso que a única pessoa dos médicos novo que consigo gostar é Reed, mostrou-se humana e responsável, teve de denunciar a amiga, por muito que isso lhe custasse mas mostrou-se humana. Assim como a surpreendente Christina, que com todos os médicos gozando com April resolve tomar o partido de Reed defendo April, e como alguém disse um dia, quem nunca errou que atire a primeira pedra. A passagem de April foi curta pelo hospital, mas segundo Derek esta não é a verdadeira culpada da morte da paciente. Derek sempre se mostrou muito reticente relativamente aos novos métodos do chefe e resolve confronta-lo mais uma vez, acusando de ser o principal responsável pelos erros acontecidos, muitos médicos novos introduzidos que não confiam um nos outros e que lutam entre si foi o que resultou da fusão.
Derek diz muito bem no hospital desde a fusão impera os métodos caóticos, os métodos do chefe. Bem seria de esperar uma melhor explicação por parte de Izzie para uma saída tão abrupta, deixando apenas um bilhete para o marido. Não é que não estejamos já habituados a saídas repentinas, primeiro Burke depois Hahn e finalmente agora Izzie, parece que Shonda Rimes não gosta de despedidas e nada melhor que ir embora e pronto sem grandes melodramas e justificação, acabou e pronto. Apenas se ouviu tentativas um pouco falhadas de Karev em falar com Izzie e a perceber o motivo da partida, esperemos que a história não fique por aqui. Um episódio em que a história não avançou, mas que apesar de tudo conseguiu ser minimamente bom, pelo menos foi esse o meu sentimento após a sua visualização.
Melhor: Derek, nunca foi poupado nas verdades e desta vez resolve colocar o chefe contra a parede, culpabilizando-o pelo sucedido. Christina, gosto de ver rasgos da Christina mais humana de vez em quando.
Pior: Poucas notícias e explicações para o desaparecimento de Izzie. Nenhuns desenvolvimentos de realce na história das personagens.
