Quase duas semanas se passaram desde que este episódio foi exibido, mas só hoje é que o vi. Como alguns de vocês já sabem, eu procuro sempre ver as reacções das pessoas em relação a um episódio, mesmo antes de vê-lo e isso acaba por ser prejudicial por vezes. Por exemplo, o que aconteceu neste episódio foi o seguinte: após a exibição dele no dia 15 deste mês, vi imensas críticas negativas e fiquei logo desanimado e sem vontade de ver. Como faço reviews da série, vi-me ‘obrigado’ a fazer esse pequeno esforço e o resultado até que foi razoável.
Ok, eu sei que este episódio não foi nem metade do que o anterior foi, mas mesmo assim conseguiu ter um caso minimamente interessante. Minimamente! Tudo rodou à volta de um grupo de pacientes que tinham problemas de sono/sonhos e que estavam a ser vítimas de uma experiência. O que mais gostei nesse caso nem foi dele em si, mas foi do factor surpresa no que toca ao responsável por isso tudo, aquele médico oriental. Eu gosto de ser surpreendido no que toca a possíveis assassinos ou outros tipos de mistérios, por isso esse foi um dos pontos que me fez gostar bastante do episódio.
O restante também foi bom. Walter como sempre continua a ser um dos pontos mais positivos de ‘Fringe’. A sua dinâmica com Astrid é cada vez mais engraçada e não me importava nada que houvesse mais cenas entre os dois. Por falar no Walter e, consequentemente, no seu filho, aquele final deixou mesmo água na boca. O que será que se passou naquela noite em que o Peter era criança? É tão bom quando esta série mostra mais histórias por explorar dentro do trio protagonista, só espero é que a FOX seja tão paciente como é com Dollhouse e a renove para uma terceira temporada. Se continuar assim nas audiências, acho que Fringe está a salvo. Por fim, não podia deixar de comentar o estado de Olivia. Ela e Charlie sempre foram bons amigos e foi interessante a forma como trataram o luto do ex-FBI, assim como toda aquela storyline dos cartões de visita.