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Dexter (4.08) – Road Kill

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1Dexter (4.08) – Road Kill Empty Dexter (4.08) – Road Kill 11/18/2009, 8:34 am

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Dexter (4.08) – Road Kill Dexter-4.081

Born in blood, both of us
Gabriel Garcia Marquez tem um livro intitulado “Crónica de una muerte anunciada”. Não sou (nada) fã do escritor colombiano, mas acho que o título é o mais sugestivo para este episódio. A crónica de uma morte anunciada que, em vez de ser de Santiago Nasar, é de Arthur Mitchell.
O episódio é isso mesmo. A construção da narrativa que levaria a morte do assassino desta temporada. Claro que a temporada depois ficaria sem história para os próximos 4 episódios (e só faltam 4…a temporada passou a correr), logo Trinity teria de sobreviver mais um pouco. Mas, e como as bases da série foram semi-partidas nesta temporada, nunca se saberia. Mas antes da matança, teria de vir o ensinamento. De novo, Trinity faz a função que pertenceriam ao ITK, se este tivesse vivo. A função de irmão mais velho, de ensinar o seu companheiro, de ensina-lo a comandar o destino da vida, a corrigir os erros e apoia-lo incondicionalmente. O seu exemplo.
E, com a morte “incorrecta” de Jonathan Farrow, chega o tempo de Mitchell ensinar a Dexter alguns truques que o poderão ajudar no resto da caminho. De novo digo que as frases de Dexter são fantásticas, principalmente aquele diálogo entre os dois assassinos durante uma paragem. Mas o caminho faz-se caminhando, e a série teria de seguir.
Assim, e para deixar algumas lembranças para trás, chegamos ao momento da matança. A caça acabou, a presa está seleccionada e confirmada e está na altura de disparar. De novo vemos Dexter metodicamente a trabalhar, com vista a mais um troféu. E vemos Mitchell a tentar concretizar o seu destino: após completar o ciclo, decide por término a vida. E de novo aparece o salvador, o irmão mais novo para dar uma mãozinha. Interessante ver que Mitchell iria morrer da mesma forma que a mãe, também com as cinzas da irmã como decoração. Mas, ao salvar, e como Dexter diz, salvou um assassino e matou um inocente. Ou seja, as contas com o universo estão muito desequilibradas.
De resto, a última frase do episódio é algo já muito sabido: Dexter está cada vez mais humano. Desde o cerebral assassino até ao que vemos agora foi preciso muito crescimento. E isto envolveu a colocação do assassino a um nível mais racional. Mas parece que só agora é que o assassino deu por isso.

E, agora, falar de Mitchell. Ao contrário do que pensava, o assassino é demasiado inconsistente para se ter salvado tantas vezes. A cena do veado, proveniente do episódio anterior, e agora estas, entre as quais aquela conversa “familiar” mostram uma pessoa que não conseguia viver consigo mesmo. Claro que, depois daquele “quase-suicídio” parece ter-se modificado, andando mais solto, e com menos remorsos. Talvez um problema para Dexter.
O restante do episódio foi ocupado por 2 narrativas interessantes e 1 do mais desinteressante que há. Comecemos por esta última: LaGuerta e Batista bem podiam andar enrolados, podiam andar chateados, podiam-se odiar, que ninguém se importava. O casal é desinteressante, pois anda é um pára-arranca constante, o que torna ainda pior a narrativa. Mas isto vai acabar por não dar em nada, espero.
A outra, algo mais interessante, foi o novo rival de Dexter: Elliot. Após o caso que o assassino teve com a britânica Lila, parece que também Rita vai andar a ter um caso por fora. A cena do peixe é demasiado esclarecedora, e ainda por cima depois junta-se vinho a mistura. Parece que o assassino terá alguns problemas.
Para acabar, falar de Deb, e de todo o seu jeito para a mímica. Que pensaram quando a rapariga fez o sinal de DNA? Deixando isto de parte, a conclusão da irmã de Dexter de que Trinity não assassinou Lundy abre algumas portas para a história. Primeiro, uma diversão para a polícia, que tem outro caso em mãos. Segundo, confirmar as minhas suspeitas: achava demasiado linear ter sido o Serial Killer a matar o agente, principalmente para quem parece que nunca pegou numa arma. Assim sendo, abre-se mais uma entrada de ar na série, algo que poderá ser muito bem aproveitado.
E, de novo, retalhos do episódio:

  • Cada vez mais a jornalista namorada de Quinn parece-me suspeita. Estou a ver dali surgir problema.
  • Bom regresso, Masuka. E logo com uma prespectiva (encoberta) sobre os seios de Deb. E sim, não só são seios…
  • Quem não gosta do Kyle Butler?
  • Dar aqui os meus parabéns ao elenco desta temporada, principalmente ao Michael C.Hall, à Jennifer Carpenter e ao John Lithgow. Absolutamente fantásticos.

Dexter torna a manter o nível da temporada. Cada vez mais gosto da quarta sequela da série, e ainda nem chegamos ao final, que costuma ser o melhor da série. Esperemos por isso, não sem antes deixar aqui o promo do próximo episódio. Para ver à vossa conta e risco, mas que promete, isso promete.